Para chegarmos em Atlantic City, saindo de Baltimore, foi preciso um pequeno exercício de logística: um metrô para chegar no centro de Baltimore, um táxi para chegar na estação de ônibus, o ônibus até a Philadelphia e o metrô até a locadora de automóveis, para então seguir rumo ao destino final. Era a opção mais em conta. Afinal “Economizarás Cada Centavo” é um dos mandamentos que estava na terceira tábua, que Moisés deixou cair no chão. É o meu mandamento predileto, juntamente com “não perderás a piada”.
Imaginava que a viagem de ônibus seria numa máquina nova, moderna, confortabilíssima. Ledo engano. O veículo tinha, por baixo, uns vinte anos. Sei que manter um ônibus antigo com as peças originais tem seu charme vintage, mas acho recomendável trocar a suspensão e os amortecedores de tempos em tempos. No entanto o pessoal da Greyhound não compartilha da mesma opinião. Dava para sentir cada ondulação da pista, por mais sutil que fosse. Um motorista cego seria capaz de dirigir em braille.
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4 comentários:
Temos que reconhecer, mesmo a contragosto que os nossos Itapemirim e Cometas não estão tão mal.
Mas as estradas...
Greyhound rules! Dei um rolê nosestasuni de bumba e achei ótimo, larga mão de ser fresco, paim
Como experimento antropo-sociológico, uma beleza. E só. É mais legal para contar para os amigos do que o passeio em si.
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